domingo, 19 de dezembro de 2010

Fim de ano, reprovações e férias

Então é Nataaaaal, e o que você feeeez? no meu caso eu estudei demais. Estudei mais esse ano do que em qualquer outro ano da minha vida. E, infelizmente, mesmo assim, não consegui passar em duas matérias (sendo que que tenho uma prova amanhã que vai dizer se eu vou cair de ano). A tristeza bate quando você vê que fez de tudo pra se dar bem e mesmo assim não conseguiu. Mas é o tal caso: eu faço Engenharia Química. Querendo ou não é um dos cursos mais difíceis que existem. Não dá pra carregar o mundo nas costas também; cada um tem o seu limite, e eu cheguei no meu há uma semana. Sério, tô levando essa última semana como se fosse um martírio. Cheguei ao ponto de que ler mais uma linha de processo me dá ânsia de vômito (sério). A cabeça travou, literalmente. E o que me dá mais raiva é empacar em coisas simples, sendo que eu já fiz coisa muito mais difícil. Eu preciso ir pra casa, praticar meu tiro ao alvo com minha espingarda de chumbinho, comer comida da mamãe, dormir até 3h da tarde *pausa* (tinha parado de digitar aqui porque tava com ânsia de vômito de novo) *volta*, sair com os amigos de Brasília, fazer um som com os brothers, passar o Natal em família... enfim, DESESTRESSAR. Parece bobagem falar isso, mas é o preço que a gente paga por ter escolhido esse rumo da vida. Não vou mentir que esse ano me fez pensar muito se é isso mesmo que eu quero pra mim, mas enquanto eu ainda tiver dúvidas, vou continuar fazendo o que eu tô. É isso, pessoal. Amanhã é mais um ciclo que se termina. É mais um ano que acaba pra mim. E que finalzinho de ano, viu? só quem tá cursando isso que sabe o quanto a luta é grande; é abrir mão de muita coisa... Não é fácil passar dois anos longe da família, sem mamãezinha pra fazer comida, pagar as contas, dar colo... você tem que ter grandes amigos do seu lado que lhe dêem atenção quando você precisa. Vou dizer que a parte mais difícil nem é estudar; é lidar sozinho (por mais que existam amigos) com as pessoas que te querem ver afundar, e ter só um telefone celular com a voz da sua mãe pra te consolar a 438 km de distância. Desconsidere a falta de coesão das últimas frases, o cansaço tá enorme. Boa noite, e até ano que vem.

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